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Tratamento para vício em maconha: quais as opções?

Descubra as opções de tratamento para vício em maconha, desde terapias comportamentais até grupos de apoio. Saiba como identificar sinais de dependência e dar o primeiro passo para recuperação.
Tratamento para vício em maconha quais as opções

Você já se perguntou sobre como lidar com o vício em maconha?

Muita gente nem acha que a maconha pode causar dependência. Será mesmo?

A verdade é que sim, pode sim. E não é pouca gente que busca ajuda pra isso.

Vamos falar de forma direta sobre as opções de tratamento disponíveis. Sem rodeios.

O que é o vício em maconha?

O vício em maconha acontece quando a pessoa não consegue mais parar de usar.

Simples assim.

Você tenta diminuir ou parar, mas não dá certo. Isso é um sinal clássico.

O uso continua mesmo quando já está causando problemas na sua vida. No trabalho, em casa, na saúde.

E olha que não é raro não. Cerca de 9% das pessoas que usam maconha desenvolvem dependência em algum momento.

Entre os que começam na adolescência? O número sobe pra 17%.

Dá pra ver que é algo sério, né?

Quais são os sinais de que preciso de tratamento?

Você já tentou parar e não conseguiu?

Esse é o sinal mais claro.

Outros sinais incluem:

  • Usar mais do que planejava
  • Gastar muito tempo conseguindo, usando ou se recuperando
  • Deixar de lado atividades que antes eram importantes
  • Sentir fissura ou desejo intenso de usar

Tem também os sintomas de abstinência quando tenta parar:

  • Irritabilidade
  • Nervosismo
  • Dificuldade pra dormir
  • Mudanças no apetite
  • Humor instável

Se você se identificou com vários desses, talvez seja hora de pensar em ajuda.

Que tipos de tratamento existem?

Boas notícias! Existem várias opções de reabilitação para viciados em drogas.

E não, não precisa ser algo radical ou extremo.

Os tratamentos mais comuns são:

Terapia comportamental

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é super eficaz.

Sabe por quê?

Ela te ajuda a identificar situações de risco. Aqueles gatilhos que fazem você querer usar.

Você aprende estratégias práticas pra lidar com a fissura.

Desenvolve habilidades pra resolver problemas sem recorrer à maconha.

E o melhor? Funciona mesmo. Tem estudos que comprovam.

Terapia motivacional

Essa abordagem é mais breve.

O foco é aumentar sua motivação interna pra mudar.

Você trabalha com o terapeuta pra identificar suas razões pessoais pra querer parar.

Nada de pressão ou sermão.

É você quem decide o que quer pra sua vida.

Grupos de apoio

Já ouviu aquela frase “juntos somos mais fortes”?

Pois é, faz todo sentido nos grupos de apoio.

Conversar com pessoas que passam pelo mesmo problema ajuda muito.

Tem grupos específicos pra dependência de maconha. Outros são mais gerais, como os Narcóticos Anônimos.

O importante é a troca de experiências. Saber que você não está sozinho nessa.

E ouvir histórias de quem já conseguiu superar o vício? Nossa, isso dá uma força e tanto!

Tratamento ambulatorial

É um tratamento mais estruturado, mas sem internação.

Você frequenta um centro especializado algumas vezes por semana.

Participa de terapias individuais e em grupo.

Pode incluir consultas com psiquiatra, se necessário.

A vantagem? Você mantém sua rotina normal. Trabalho, estudos, família.

Só dedica algumas horas por semana ao tratamento.

Internação

Calma, isso é só pra casos bem mais graves.

Quando o vício está muito intenso ou tem outros problemas junto.

Por exemplo, se tem ideação suicida ou outros transtornos psiquiátricos graves.

Ou se tentou outros tratamentos várias vezes sem sucesso.

A internação pode ser de curta duração. Tipo 2 a 4 semanas.

Ou mais longa, de alguns meses.

Tudo depende da sua necessidade específica.

Tem medicamentos que ajudam?

Atualmente, não existe nenhum remédio aprovado especificamente pra tratar o vício em maconha.

Mas calma, isso não quer dizer que medicamentos não possam ajudar.

Em alguns casos, o médico pode receitar remédios pra aliviar os sintomas de abstinência:

  • Pra insônia
  • Pra ansiedade
  • Pra náuseas ou falta de apetite

São tratamentos de suporte. Ajudam a passar pela fase inicial, que é a mais difícil.

E tem pesquisas acontecendo nessa área. Quem sabe em breve não teremos medicações específicas?

Como é o processo de desintoxicação?

Primeiro, vamos deixar uma coisa clara: desintoxicar de maconha não é perigoso fisicamente.

Diferente de álcool ou benzodiazepínicos, a abstinência de maconha não ameaça a vida.

Mas isso não significa que seja fácil.

Os primeiros dias podem ser bem desconfortáveis.

Você pode sentir:

  • Irritabilidade intensa
  • Dificuldade pra dormir
  • Sonhos vívidos (às vezes perturbadores)
  • Perda de apetite
  • Ansiedade
  • Humor instável

A boa notícia? Esses sintomas são temporários.

Geralmente, a fase mais intensa dura de uma a duas semanas.

Depois disso, as coisas começam a melhorar gradualmente.

Em um mês, a maioria dos sintomas físicos já desapareceu.

Quanto tempo dura o tratamento completo?

Não existe uma resposta única pra essa pergunta.

Cada pessoa é diferente. Cada história de uso é diferente.

Pra alguns, três meses de tratamento intensivo são suficientes.

Outros podem precisar de acompanhamento por um ano ou mais.

O que sabemos com certeza é que quanto mais tempo você ficar em tratamento, melhores são as chances de sucesso a longo prazo.

E lembre-se: recaídas fazem parte do processo.

Não são fracassos.

São oportunidades de aprendizado.

Se acontecer uma recaída, não desista. Volte ao tratamento.

Quanto custa se tratar?

Os custos variam muito.

Grupos de apoio como NA? Geralmente são gratuitos.

Terapia individual? Os preços variam conforme o profissional.

Tratamentos pelo SUS? São gratuitos, mas pode haver fila de espera.

Os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) oferecem tratamento especializado pelo SUS.

Planos de saúde costumam cobrir parte dos tratamentos. Vale a pena verificar com o seu.

Se o custo for uma preocupação, converse com um profissional. Existem opções pra todos os orçamentos.

Como ajudar alguém que não quer tratamento?

É uma situação difícil, né?

Você vê o problema, mas a pessoa não reconhece ou não quer ajuda.

Algumas dicas:

  • Escolha um bom momento pra conversar. Não quando a pessoa estiver sob efeito da droga.
  • Fale com carinho. Sem acusações ou julgamentos.
  • Use frases com “eu”. Tipo: “Eu me preocupo quando você…”
  • Ofereça ajuda prática. Pesquise opções de tratamento.
  • Estabeleça limites claros. O que você está disposto a tolerar?
  • Cuide de você também. Grupos como o Nar-Anon podem ajudar familiares.

Às vezes, uma intervenção com familiares e amigos pode ser necessária.

Um profissional pode orientar sobre como fazer isso de forma adequada.

É possível se recuperar sozinho?

Sim, algumas pessoas conseguem.

Acontece.

Mas vamos ser sinceros: é muito mais difícil.

O suporte profissional aumenta significativamente as chances de sucesso.

Se decidir tentar sozinho, algumas estratégias podem ajudar:

  • Identifique seus gatilhos e evite-os
  • Encontre novos hobbies e atividades
  • Pratique exercícios físicos regularmente
  • Busque apoio de amigos que não usam drogas
  • Considere apps de suporte à recuperação

Mesmo tentando sozinho, não hesite em buscar ajuda se perceber que está sendo mais difícil do que imaginava.

A maconha medicinal também causa dependência?

Essa é uma dúvida comum.

A resposta curta? Sim, pode causar.

A maconha medicinal contém THC, o componente que causa efeitos psicoativos.

E é esse componente que tem potencial de causar dependência.

Produtos com CBD puro têm risco muito menor.

Se você usa maconha medicinal, algumas dicas:

  • Siga exatamente a prescrição médica
  • Não aumente a dose por conta própria
  • Converse abertamente com seu médico sobre qualquer preocupação
  • Faça acompanhamento regular

O uso medicinal supervisionado tem riscos menores, mas ainda existe a possibilidade de dependência.

O que fazer depois do tratamento?

Essa fase é super importante!

Terminar o tratamento inicial não significa que acabou.

A recuperação é um processo contínuo.

Algumas sugestões pro pós-tratamento:

  • Continue participando de grupos de apoio
  • Mantenha contato com seu terapeuta, mesmo que com sessões menos frequentes
  • Desenvolva uma rede de apoio saudável
  • Tenha um plano pra lidar com situações de risco
  • Cuide da sua saúde física e mental de forma geral
  • Encontre propósito em atividades que te fazem bem

E saiba que dias difíceis vão aparecer.

É normal.

O importante é ter estratégias pra lidar com eles sem recorrer à maconha.

Quais as chances reais de recuperação?

Vou ser bem sincero com você.

A recuperação é possível. E acontece todos os dias.

Milhares de pessoas conseguem se libertar do vício em maconha.

As taxas de sucesso variam conforme o tipo de tratamento e o comprometimento da pessoa.

Mas, em média, cerca de 50% das pessoas que buscam tratamento conseguem ficar abstinentes a longo prazo.

E mesmo entre os que têm recaídas, muitos conseguem reduzir significativamente o uso.

É uma jornada. Com altos e baixos.

O importante é não desistir.

Preciso de ajuda? Por onde começar?

Se você chegou até aqui, provavelmente está considerando buscar ajuda.

Isso já é um grande passo.

Sério mesmo.

Reconhecer o problema é o começo da solução.

Algumas opções pra dar o primeiro passo:

  • Converse com seu médico de confiança
  • Procure um CAPS na sua cidade
  • Ligue para o número 132 (SENAD) para informações
  • Busque reuniões de Narcóticos Anônimos próximas a você
  • Procure um psicólogo ou psiquiatra especializado em dependência química

Nossa equipe está pronta para te ajudar. Temos profissionais especializados que podem oferecer o suporte necessário para sua recuperação.

Entre em contato agora mesmo – sua ligação é totalmente confidencial.

A decisão é sua.

E você é capaz de fazer essa mudança.

Um dia de cada vez.

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